sexta-feira, 9 de abril de 2010

DIA NACIONAL da ÁGUA

-DIA NACIONAL DA ÁGUA (01/10/2009)

-Considerações Gerais

No primeiro dia de Outubro de cada ano, comemora-se o dia Nacional da Água, evidenciando a diferença para o dia Mundial da Água (celebrado em 22/03).
Por todo o País foram realizadas inúmeras actividades com vista a realçar a importância deste bem essencial para o nosso bem-estar.
Com o intuito de alertar os cidadãos para a problemática da água, vários serviços municipalizados e Organizações não governamentais promoveram actividades e workshops com vista a promover o seu uso eficiente e boas práticas ambientais, de forma a evitar a sua racionalização em situações de défice hídrico.


• No Algarve, a empresa “Águas do Algarve” vai dedicar o mês de Outubro à celebração do dia Nacional da Água, com várias acções, entre elas o seminário intitulado “ O Uso Eficiente da Água no sector Residencial”

• Em Tavira, o Centro de Ciência Viva e a Câmara Municipal, vão organizar experiências e jogos educativos na escola “Escola EB1 nº 2 (Porta Nova)” na Fundação Irene Rolo e na Associação Porta Amiga, da Ami.

• A norte, a empresa responsável pela distribuição de Água em Guimarães e Vizela. A Vimágua, lembra que já existe “uma certa contenção” no consumo de água,. O responsável, António, reforça a importância do uso de garrafas reutilizáveis e garante que a água que bebem os munícipes da região é de qualidade.
(Fonte: http://www.abcdoambiente.com)



No entanto uma das declarações proferida no âmbito das comemorações deste dia enuncia algo perturbador, em grande parte devido à pessoa que a proferiu a Sra. Catarina Albuquerque que exerce o cargo de relatora especial das Nações Unidas para o Direito à Água, afirmação é a seguinte:

• A relatora especial da ONU para a água defende a realização de uma “mega-campanha” para lembrar aos portugueses que a água da torneira tem muito boa qualidade e é mais amiga do ambiente do que a engarrafada.


Por ocasião do Dia Nacional da Água, que hoje se assinala, Catarina Albuquerque defende a instalação de bebedouros públicos para diminuir o consumo de água engarrafada e apelou a uma sensibilização da restauração para oferecer nas
mesas jarros de água.


Na sua opinião, deveria também ser posta em marcha uma “mega-campanha do Governo” para promover a água da torneira. A relatora considera ainda que Portugal devia ter uma estratégia municipal na área da água, que identificasse a origem de desperdícios e promovesse a poupança de um bem “tão escasso e precioso”.
(Fonte: http://www.abcdoambiente.com)

Em resposta a estas declarações a EcoVitae informa e contesta de forma responsável as afirmações proferidas, deste modo salienta-se a importância de uma utilização responsável e correcta da água (independentemente da fonte), apoiando todas as acções nesse sentido, uma vez que se assiste a uma redução Global da disponibilidade de água potável (consumo Humano), com indicadores preocupantes na contaminação dos aquíferos, águas superficiais, redução dos glaciares, agravadas por situações meteorológicas extremas.
Relativamente á afirmação proferida pela relatora especial das Nações Unidas para o Direito à Água, urge informar que será que a água da torneira tem muito boa qualidade, esta dita muito boa qualidade inclui compostos clorados (cancerígenos) inerentes ao processo de desinfecção, presença de Metais Pesados (Chumbo; Cádmio; Mercúrio; etc, estes compostos são bioacumuláveis) inerentes à própria rede de distribuição (desactualizada e com fugas), situações que são agravadas com o aumento da pressão sobre os recursos Hidricos (situações de seca hidrológica).




Não existem dúvidas que a presença de uma rede de distribuição de água potável que abrange a totalidade do território nacional representa um índice de desenvolvimento relevante, no entanto para consumo humano é recomendado a utilização de sistemas que promovam a melhoria da sua qualidade (eliminando os compostos nocivos presentes).
A EcoVitae apoia uma “mega-campanha do Governo” para promover a água da torneira desde que se garanta uma água saudável e não apenas potável para consumo humano.

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